27 de ago. de 2007


Das esperas eu me dizia incapaz, e cheirava o mofo das esquinas abertas. Embriagava meu estilo libertário, desejava a lágrima.
O tempo se foi como água corrente, ora contaminada pela dureza, ora amargada por fantasmas ocultos.
No final, vontade de não ser quase nada ao mundo, e ser imenso a si mesmo, abismo de leveza instantâneo.

Escrito por Leila Andrade 11:08 AM

 
16 de ago. de 2007


A vida dos outros não oferece os atalhos costumeiros
das nossas próprias,
estaciona na primeira esquina
e espera o dia acontecer
como se fosse verdade comum a todos,
aquela estrela cotidiana que queima qualquer braço.


Escrito por Leila Andrade 9:08 AM

 
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