29 de mar. de 2007

Foto: Leila Lopes


Uma parada e a tarde cai,
atenção ao sol indo embora.
Agradável o som, o cheiro do vento.
Sensação de vida que desce no canto do olho, como numa ladeira em paz.
Nada simétrico, nunca previsível, a vontade de eternizar o tempo,
segurar
tua mão e caminhar, acreditando sempre em lugares mágicos.


Escrito por Leila Andrade 11:21 AM

 
16 de mar. de 2007


para Fabrício Brandão


A cronologia assusta os ossos
maior bálsamo a presença do amor.
Tantas vozes de outros tempos:
Clarisses, Cecílias...

Há um lugar imenso dentro de si, dentro do outro.
Mas nada igual,
nada melhor, amor, do que o solar do teu ombro,
pele mansa, sorriso dos deuses, somas,
possibilidades...

E depois das esperas consentidas,
consagradas à luz de muitas luas,
esse mergulho intenso e inteiro no mar morno
da alma tua.

Escrito por Leila Andrade 3:07 PM

 
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