3 de jan. de 2008

Foto: Leila Andrade


A salvação nossa de cada dia


para Fabrício Brandão


Os dias de agora não são os mesmos, teimo uma luminosidade crescente aos nossos pés. Mira ao alcance. Fantasmas dormem nos lugares próprios e nossas mentes livres nos travesseiros de sonhos tantos.

Não quero o além, apenas desejo beber desta tua água limpa, entender como é viver tão perto sem doer os ossos ou arranhar a pele. Simplicidade somada ao que não é banal, ao que não é brutal.

No cotidiano da tua pele quente, é de fato a força leve do teu dia misturada ao meu dia estranho. Olhos atentos.

Esperas compartilhadas não são insuportáveis nessa construção ininterrupta dos meses. O elo, a força: eis nosso tempo. O tempo do amor.

Escrito por Leila Andrade 1:30 PM

 
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